Às Kátias e Cristas orgulhosamente sós
Dizia ontem, nos Prós & Contras, Assunção Cristas (a miúda do Não que sorria sempre que se sabia filmada): "temos que ser pioneiros nalguma coisa". Já Kátia Guerreiro, fadista que importou o "K" não se sabe bem de onde, dizia no mesmo programa uma semana antes: "Portugal não tem que seguir a Europa em tudo, podemos trilhar o nosso próprio caminho". Pioneirismo e originalidade portanto. Nada, porém, mais longe da realidade global. Portugal está acompanhado, fortemente acompanhado, pela América Latina, África e Médio Oriente. E não há pioneirismo em fazer o que todos já fizeram, e entretanto os mais desenvolvidos deixaram de fazer. Por cá, como no Panamá, impera o atraso apenas.
«Um grupo de católicos convocados pela Igreja Católica e membros da Aliança panamiana pela Vida manifestou-se ontem, com palavras de ordem e cartazes, em frente da Assembleia Nacional para exigir a eliminação de toda e qualquer excepção para a prática de abortos no Panamá, tanto do código vigente como da proposta de reformas. (...)
O Código Penal panamiano sanciona o aborto cirúrgico com penas que vão de um a dez anos de prisão, que só não se aplicam em caso de interrupção consentida quando está em causa uma violação, ou por correr perigo a vida da mãe ou do feto.»
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