Keep it simple
Aborreceu-me a pressa com que vários comentadores tentaram fazer análises político-partidárias.
Irritou-me a pressa dos jornalistas em querer saber os pormenores da aplicação da lei que, e era suposto saberem-no, ainda nem sequer está escrita ou discutida, que fará aprovada.
Enfureceu-me a tentativa de desvalorização dos resultados por parte do Não, os mesmos que em 98 (com uma abstenção muito maior e um resultado muito menos claro) convenceram o PS de que não havia qualquer legitimidade em mudar a lei, quando legalmente tal era perfeitamente possível. Note-se ainda que sem a "abstenção técnica" (devida a falhas na actualização dos cadernos eleitorais) o referendo de hoje teria sido provavelmente vinculativo.
Deixou-me sem palavras o post do blogue do não que diz: «Venceu a cultura da morte! 11 de Setembro, 11 de Março, 11 de Fevereiro. Datas manchadas pela morte!»
Mas muito mais importante que tudo isto, fiquei feliz por ver que a maioria dos votantes se limitou a ler uma pergunta simples e a respondê-la sem rodeios, sem falsos puritanismos, com bom senso, responsabilidade e sim, modernidade. Feliz, muito feliz. E como eu, muitas e muitos, e só por isso Portugal é já hoje um país melhor do que era ontem. Parabéns a nós!
Irritou-me a pressa dos jornalistas em querer saber os pormenores da aplicação da lei que, e era suposto saberem-no, ainda nem sequer está escrita ou discutida, que fará aprovada.
Enfureceu-me a tentativa de desvalorização dos resultados por parte do Não, os mesmos que em 98 (com uma abstenção muito maior e um resultado muito menos claro) convenceram o PS de que não havia qualquer legitimidade em mudar a lei, quando legalmente tal era perfeitamente possível. Note-se ainda que sem a "abstenção técnica" (devida a falhas na actualização dos cadernos eleitorais) o referendo de hoje teria sido provavelmente vinculativo.
Deixou-me sem palavras o post do blogue do não que diz: «Venceu a cultura da morte! 11 de Setembro, 11 de Março, 11 de Fevereiro. Datas manchadas pela morte!»
Mas muito mais importante que tudo isto, fiquei feliz por ver que a maioria dos votantes se limitou a ler uma pergunta simples e a respondê-la sem rodeios, sem falsos puritanismos, com bom senso, responsabilidade e sim, modernidade. Feliz, muito feliz. E como eu, muitas e muitos, e só por isso Portugal é já hoje um país melhor do que era ontem. Parabéns a nós!
1 comentário:
Parabéns mais ainda a quem não se limita a sair do sofá e votar, parabéns a quem denuncia, a quem participa, a quem escreve neste blog.
Muitos parabéns.
A vitória do sim confirmou-o, mas Portugal já antes era um país um pouco melhor.
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