Portajar as SCUTs
Olhando para o mapa de autoestradas portuguesas fica impossível encontrar alguma lógica na divisão pagas e não-pagas. Em tempos de crise acabar com a gratuitidade das últimas parece fazer todo o sentido. Já a novela high-tech dos chips é que não tem sentido algum. E no entretanto os dispendiosos leitores de chips já estão por aí instalados, alguns bolsos mais cheios e as contas do estado em nada beneficiadas. Isto cheira que tresanda. Ora tendo as SCUTs sido criadas como autoestradas gratuitas, com demasiado saídas para se poderem portajar à moda antiga, parece-me que a solução ideal seriam as vignettes, tanto usadas na Europa Central. Saíriam mais baratas aos utilizadores frequentes, sendo por isso muito menos contestadas, seriam facilmente entendidas e usadas pelos condutores estrangeiros, e nem sequer é líquido que o estado encaixaria menos dinheiro, é que um sistema destes já estaria facilmente em funcionamento e dispensava caros leitores de chips. Mas para quê simplificar se se pode criar toda uma nova novela?
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