Um orfanato à portuguesa, com certeza
«A Direcção da Oficina de São José, no Porto, acaba de dispensar os serviços de duas técnicas que denunciaram situações de maus-tratos aos menores daquela instituição. (...)
"Há grande desfasamento entre nós e a direcção. Na Oficina de São José não existe projecto educativo, são usados métodos retrógados e autoritários. Aquilo é quase um armazém de crianças", afirma ao JN a professora universitária.
"Durante o tempo em que lá têm estado, as técnicas fizeram um excelente trabalho. Não podiam fazer melhor, face à recusa da direcção em aceitar os contributos da ciência. Aliás, as técnicas só lá estão porque a Oficina foi obrigada pela Segurança Social", acrescenta.»
4 comentários:
Se virmos bem, a culpa do que se passou até é capaz de ter sido das técnicas...
Este é o país onde vivemos, em que a falta de vergonha é tanta que nem deixam passar um ano antes de despedirem as técnicas, para dar menos nas vistas.
Afastem quem não agride as crianças, porque isso é um mau exemplo e elas ainda podiam chegar a pensar que se calhar, no meio disto tudo, quem age mal é quem as agride, e o inconcebível podia acontecer: passarem a acreditar que merecem ser respeitados e que devem respeitar os outros.
Obviamente que não acreditavam muito nisso, e a Gisberta é o derradeiro exemplo das ideias que os miudos aprenderam nas Oficinas.
E já agora: a culpa podia ter sido das técnicas, mas não foi. Sabemos tod@s que foi da Gis: quem lhe mandou ser um "Homem com mamas"?
Da Gis? Qual Gis? Mas existiu alguma Gis? Não sei de quem estás a falar...
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