Um debate que se desejaria sóbrio, a bem de todos
Está a chegar a hora em que o casamento entre pessoas do mesmo sexo será legalizado em Portugal. Já pouco falta, é uma inevitabilidade. O grande debate, a grande discussão sobre o assunto, já foi ganha. Todos sabem que qualquer outra solução visaria apenas manter alguma discriminação, ao menos simbólica, qualquer outra solução seria uma solução contra a igualdade. O debate já foi ganho.
Portugal nem sequer poderá arrogar-se grande pioneirismo, o casamento é uma realidade com quase 10 anos na Holanda e quase 5 na vizinha Espanha, além de estar presente também na Bélgica, Canadá, África do Sul, Noruega, Suécia e em alguns estados dos Estados Unidos. Para breve também está anunciada a sua legalização no Luxemburgo, Islândia e Nepal. Sim, Nepal. O casamento entre pessoas do mesmo sexo já nem sequer é uma realidade exclusiva do direito civil, com o recente reconhecimento por parte da Igreja da Suécia.
Agora falta apenas que o Partido Socialista, o PCP, o PEV e o Bloco de Esquerda, cumpram no parlamento as suas promessas eleitorais. Para isso foram mandatados pelos eleitores no passado dia 27 de Setembro.
Face a tudo isto, recomendar-se-ia aos opositores do casamento entre pessoas do mesmo sexo alguma contenção e prudência. Naturalmente não lhes peço que se calem, mas que tenham noção da realidade e mantenham uma postura sóbria.
Achará realmente a igreja católica portuguesa que terá algo a ganhar em ir para a rua gritar, como fez a homóloga espanhola? Acentuando clivagens, afastando muitos crentes, e para no fim obter o mesmo resultado no parlamento? À igreja é especialmente fácil sair desta discussão sem mancha de escândalo e sem recuar um milímetro na sua posição. Afinal a igreja nunca reconheceu como válido o casamento civil, e apenas isso teria que lembrar ao dizer que se opõe, mas desvaloriza a alteração que este sofrerá.
Com esta postura ganharia a igreja, que se pouparia a escusados danos de imagem, e ganharia o país, capaz de decidir um assunto sem histeria, sem dramatismo escusado, sem discursos do fim do mundo.
No entanto sinais surgem de que há muita gente interessada em fazer-se notar por isso mesmo, dramatismo histérico, homofobia militante e pesadelos do fim do mundo:
Nesta matéria, consideram que o PS está «ideologicamente baralhado» e a seguir o BE e lamentam que «defina como prioritário o casamento homossexual» quando se vive «numa altura de crise social» em vez de se concentrar «no combate à pobreza e ao desemprego».E a insanidade desperta. Nunca ninguém ouviu falar nesta "tendência" do PS durante a campanha eleitoral, caladinhos que estavam nas suas discretas posições nas listas. Podiam ter-se insurgido contra a promessa de Sócrates (de Janeiro), contra o programa eleitoral do PS que foi às urnas, mas não, só agora se ouve falar de Cláudio Anaia e seus comparsas. Que acham que há prioridades mais altas, assuntos mais prementes onde concentrar energias, mas simultaneamente estão dispostos a ir para as ruas recolher assinaturas, para depois gastar milhões e tempo num referendo - uma ferramenta tão mal amada pelo eleitorado português, onde nunca se obteve sequer 50% de participação. Tudo isso para travar algo que pode ser resolvido numa tarde no parlamento, para contentamento de muitos e sem dano para ninguém. (Quanto à conversa das prioridades ler também este texto de Fernanda Câncio.)
Sim os tempos são de crise, por isso mesmo é importante que agora, mais que nunca, as pessoas se unam em torno de objetivos positivos e construtivos. O casamento entre pessoas do mesmo sexo se algum impacto económico tem, é certamente positivo, desde o benefício óbvio de todos os agentes económicos ligados à celebração de casamentos, à maior segurança económica de que gozarão os novos casais. Mas há sobretudo um enorme impacto moralizador para uma camada da população que vê finalmente reconhecida a validade e legitimidade das suas relações amorosas. Uma vez legalizado o casamento entre pessoas do mesmo sexo, uma série de novas possibilidades de vida se abre para uma parte significativa da população, sem prejuízo de ninguém. E se uma parte de nós passa a ter novos caminhos para a felicidade, todos nós ganhamos com isso.
Os opositores têm mesmo a certeza que querem vincar o seu lugar no lado errado da história? Sejam homofóbicos à vontade, mas mantenham um mínimo de estilo e elegância, só têm a ganhar com isso.
Portugal nem sequer poderá arrogar-se grande pioneirismo, o casamento é uma realidade com quase 10 anos na Holanda e quase 5 na vizinha Espanha, além de estar presente também na Bélgica, Canadá, África do Sul, Noruega, Suécia e em alguns estados dos Estados Unidos. Para breve também está anunciada a sua legalização no Luxemburgo, Islândia e Nepal. Sim, Nepal. O casamento entre pessoas do mesmo sexo já nem sequer é uma realidade exclusiva do direito civil, com o recente reconhecimento por parte da Igreja da Suécia.
Agora falta apenas que o Partido Socialista, o PCP, o PEV e o Bloco de Esquerda, cumpram no parlamento as suas promessas eleitorais. Para isso foram mandatados pelos eleitores no passado dia 27 de Setembro.
Face a tudo isto, recomendar-se-ia aos opositores do casamento entre pessoas do mesmo sexo alguma contenção e prudência. Naturalmente não lhes peço que se calem, mas que tenham noção da realidade e mantenham uma postura sóbria.
Achará realmente a igreja católica portuguesa que terá algo a ganhar em ir para a rua gritar, como fez a homóloga espanhola? Acentuando clivagens, afastando muitos crentes, e para no fim obter o mesmo resultado no parlamento? À igreja é especialmente fácil sair desta discussão sem mancha de escândalo e sem recuar um milímetro na sua posição. Afinal a igreja nunca reconheceu como válido o casamento civil, e apenas isso teria que lembrar ao dizer que se opõe, mas desvaloriza a alteração que este sofrerá.
Com esta postura ganharia a igreja, que se pouparia a escusados danos de imagem, e ganharia o país, capaz de decidir um assunto sem histeria, sem dramatismo escusado, sem discursos do fim do mundo.
No entanto sinais surgem de que há muita gente interessada em fazer-se notar por isso mesmo, dramatismo histérico, homofobia militante e pesadelos do fim do mundo:
«"As pessoas que votaram sabiam a posição dos partidos. Agora quero é saber o que pensam os juristas sobre o casamento civil entre pessoas do mesmo sexo", desafia D. Januário Torgal Ferreira, bispo das Forças Armadas.»Januário Ferreira reconhece então a clareza dos resultados eleitorais, mas mantém a esperança de que por vias travessas possa travar a medida. Difícil imaginar como, num dos poucos países que proíbe a discriminação com base na orientação sexual na sua própria constituição.
«O grupo dos militantes socialistas católicos quer promover um referendo sobre o casamento homossexual se a proposta do PS passar na Assembleia da República e propõe-se participar na recolha de 75 mil assinaturas para o conseguir. (...)
Nesta matéria, consideram que o PS está «ideologicamente baralhado» e a seguir o BE e lamentam que «defina como prioritário o casamento homossexual» quando se vive «numa altura de crise social» em vez de se concentrar «no combate à pobreza e ao desemprego».E a insanidade desperta. Nunca ninguém ouviu falar nesta "tendência" do PS durante a campanha eleitoral, caladinhos que estavam nas suas discretas posições nas listas. Podiam ter-se insurgido contra a promessa de Sócrates (de Janeiro), contra o programa eleitoral do PS que foi às urnas, mas não, só agora se ouve falar de Cláudio Anaia e seus comparsas. Que acham que há prioridades mais altas, assuntos mais prementes onde concentrar energias, mas simultaneamente estão dispostos a ir para as ruas recolher assinaturas, para depois gastar milhões e tempo num referendo - uma ferramenta tão mal amada pelo eleitorado português, onde nunca se obteve sequer 50% de participação. Tudo isso para travar algo que pode ser resolvido numa tarde no parlamento, para contentamento de muitos e sem dano para ninguém. (Quanto à conversa das prioridades ler também este texto de Fernanda Câncio.)
«Cerca de 40 representantes de movimento e associações de todo o país estiveram ontem reunidos em Lisboa com o casamento de homossexuais em agenda.»O ódio é mesmo capaz de mover multidões. Pessoas que não querem casar com alguém do mesmo sexo movem-se de todo o país até Lisboa, para se encontrarem com outros de mesmo opinião, e juntos tentarem impedir aqueles que efetivamente querem casar com alguém do mesmo sexo, de o fazerem. Pobre e triste viver este.
Sim os tempos são de crise, por isso mesmo é importante que agora, mais que nunca, as pessoas se unam em torno de objetivos positivos e construtivos. O casamento entre pessoas do mesmo sexo se algum impacto económico tem, é certamente positivo, desde o benefício óbvio de todos os agentes económicos ligados à celebração de casamentos, à maior segurança económica de que gozarão os novos casais. Mas há sobretudo um enorme impacto moralizador para uma camada da população que vê finalmente reconhecida a validade e legitimidade das suas relações amorosas. Uma vez legalizado o casamento entre pessoas do mesmo sexo, uma série de novas possibilidades de vida se abre para uma parte significativa da população, sem prejuízo de ninguém. E se uma parte de nós passa a ter novos caminhos para a felicidade, todos nós ganhamos com isso.
Os opositores têm mesmo a certeza que querem vincar o seu lugar no lado errado da história? Sejam homofóbicos à vontade, mas mantenham um mínimo de estilo e elegância, só têm a ganhar com isso.
21 comentários:
É arrepiante perceber a quantidadede pessoas que não estando dispostas a desviar-se um milímetro dos seus caminhos para que os outrso passem a ter mais direitos, estão dispostas a desviar-se quilómetros para impedir que outros passem a ter mais direitos. BRRRR! Parece ter começado uma espécie de «coisificação» geral progressiva!
Boa!!! ;)
Este ano tem que haver dildos de arame farppoado
E vários... estou a ver muito candidato a espreitar!
Obrigados! Bom saber q ainda há quem leia o renas ;)
A ver então se trato dos dildos.. hehe
abraços ;)
Eu sou a favor do casamento por pessoas do mesmo sexo.
Mas devo dizer que este post tem argumentos ridículos. Primeiro que nada, assume-se que a maioria dos portugueses é a favor do casamento de homossexuais. Como é que sabes? Houve referendo? Não: para ti, é uma evidência carregada de tal bom senso que só alguém homofóbico e movido pelo ódio (sic) é que podia ser contra. Repara: é que mesmo que fosse essa a realidade, nem assim conseguirias garantir que a maior parte dos portugueses é a favor do casamento entre pessoas do mesmo sexo! Não sabes porque não podes saber! Fazes o referendo e talvez saibas! Agora, defenderes que a sociedade tem de tomar as tuas opções só porque as achas acertadas - e deixa-me garantir que muitos do "outro lado" desta questão pensam que também eles é que têm razão - é ser democraticamente a favor de ti próprio e não do colectivo. Eu acho que a sociedade deve tomar as opções que opta em sociedade (e o referendo é uma excelente ferramente para isso) e não aquilo que A ou B acha que é correcto.
É que há parágrafos a mandar abaixo a democracia do povo, isto resolve-se tudo "numa tarde no parlamento, para contentamento de muitos e sem dano para ninguém", e os outros que se abstenham de falar, de tomar posição contra - a luta já está ganha (ou perdida). Então agora o povo não pode ter opinião? Que raio de discurso é este, mesmo? Queres ser a favor do casamento entre pessoas do mesmo sexo, sê - eu também sou! -, não sou é a favor de que quem está contra que se cale, como tu advogas aqui! Então 40 representantes unem-se contra o casamento homossexual e tu achas que é pelo "ódio"? Porquê? Porque é que alguém que é contra o casamento homossexual é homofóbico? Porque é que a sua motivação tem de ser o "ódio"?
Não digo que não exista quem seja assim. Agora, todos? Como sabes? Uma mãe que não quer que o filho case com outro homem odeia o filho? ... Não sejamos 80, assim é que se perde uma luta que tem todos as condições para ser ganha. Não é preciso acusar os outros de homofobia, nem sequer é preciso acusar os outros de nada. Com bom senso, e apenas bom senso, o casamento entre pessoas do mesmo sexo será uma realidade. Não façam o erro do "na minha barriga mando eu!".
Abraços
Meu caro, dizer que "a maioria dos portugueses é a favor do casamento de homossexuais" é uma afirmação sua, e não minha. Quando digo que o debate está ganho refiro-me ao facto de ser cada vez mais consensual que uma sociedade que não discrimina homossexuais, é uma sociedade que os deixa casar. Prova disso mesmo a maioria parlamentar de partidos favoráveis ao casamento entre pessoas do mesmo sexo.
Já se acha que o que moveu aquelas pessoas na reunião de Lisboa foi o amor.. pois parabéns pelo optimismo. Continue feliz.
E não, não mandei ninguém calar-se. De novo afirmações suas, não minhas.
E já agora, para que não lhe diga que não respondi, embora nem sequer afirme isso no post (leu o que quis ler, e não o que lá está.. mas ok).
"Porque é que alguém que é contra o casamento homossexual é homofóbico?"
É mesmo muito simples a resposta, alguém que é contra o casamento homossexual, mas a favor do heterossexual, é homofóbico porque está a discriminar os homossexuais em relação aos heterossexuais. É assaz simples.
Repare no entanto que se for contra ambos os casamentos a questão já não se coloca.
Nan tem razão, este ano há resmas de candidat@s aos dildos de arame farpado (gosto mais de farpoado que é uma palavra que nem existe, mas por isso mais gira). E que tal pensares a coisa em grande e tornares a iniciativa numa votação do público, que sendo da iniciativa da sua "casa de origem" seria divulgada pelos outros blogs da blogayesfera? Tens que começar já a pensar no juri que vai eleger os nomeados em que o público votará.
vá abraço
Aí vão algums sugestões de candidatos, para ver se resuscitas os Prémios de Arame Farpado que tanta falta fazem ao país.
Para o PRémio Arame Farpado personalidade:
José António Saraiva, pelo texto : http://sol.sapo.pt/blogs/jas/archive/2009/11/06/A-homossexualidade-est_E100_-na-moda_3F00_-.aspx
Para o PRémio arame farpado organizaçã/instituição: Associação AMA
Prémio arame farpado carreira: Maria José Nogueira Pinto
Concordo que os Dildos de arame farpado deveriam regressar. O que há em abundância em 2009 são candidatos ao prémio.
Quanto ao referendo... valerá a pena discutir o argumento do desespero (apenas porque os detractores sabem que, com muita ou pouca abstenção, em Portugal, uma questão como essa teria vitória esmagadora do "Não")?
Ou não será melho incutir na discussão pública o argumento de que não pode ser e é anti-democrático uma maioria decidir através de referendo os direitos de uma minoria?
Aprovem más é a lei rapidamente, antes que o Papa Nazi chegue a solo nacional e abra alas para ainda mais discussão negativa.
... A não ser que o Sr. Silva tenha a infelicidade (mais uma, bah...) de usar o direito de veto após aprovação na AR.
Cumps!
GoNgAs, só gostava de acrescentar que, não me parece que o que se está a tentar fazer seja calar os detractores.
O que se está e deve fazer é desconstruír o melhor possível e fazer caír por terra (com uma dose de inteligência e bom-senso não é difícil) quaisquer argumentos ou armas de arremesso por parte dos homofóbicos que tanto abundam por este Mundo.
Esta deve ser sempre a maior e melhor arma a usar na luta em prol da conquista de direitos e de dignificação social.
Zunkruft esse argumento, de que não se devem referendar direitos das minorias, é claramente o principal, mas não estou seguro que seja o mais facilmente compreendido.. Estrategicamente parece-me mais eficaz falar de outros, do oportunismo de falarem num referendo só depois de ser certa a aprovação no parlamento, etc. De resto é certo que os portugueses não estão interessados num referendo, nem neste, nem em todos os outros já realizados.. Os referendos em PT têm sido sempre usados como obstáculos e atrasos, nunca resolveram nenhum problema.
ó fashion guy, isto anda complicado de voltar à vida.. tou quase a passar-te a pasta, que te parece?
Rapaz, o dildos de arame farpado são marca registada aqui do renas. Sugiro é que se fizesse algo com a colaboração de vários blogs. tipo os vários blogs nomeavam os felizes contemplados, que no ano 2009 pelas suas acções homofobicas merecessem o Dildo, isto sem o público saber. após termos 5-6-7 nomeados para cada uma das categorias (tantas as que seja possível ter na ferramenta sondagem) os mesmo seriam publicados e o público votaria.
A nomeações seriam anunciadas e a ferramenta de votação do público num Blog criado especialemnte para o efeito, onde também seriam apresentadas as razões que levaram o Juri (Academia) a eleger os nomeados (links de artigos, etc.)
Sugiro tr~es categorias:
Individual
Organização
prémio Dildo de Arame Farpado Carreira
Aos outros blogs caberia a publicitação do evento.
Usa o mail do meu blog, se quiseres falar melhor sobre isso
Abraço
Ok, aceito o desafio, mas vamos mantê-lo simples, ok? Vou abrir um tópico para que as pessoas possam sugerir candidatos. Depois abro a votação, e um levará o prémio, sendo que todos os candidatos terão direito a prémios de consolação, cockrings de arame farpado, etc.. lol ;)
Ah, mas reparo agora que nas edições anteriores a coisa era decidida em Março apenas - acho que a par dos Oscares LOL
A minha memória anda a falhar, no Google só acho 2 edições, pensei que tivessem sido mais:
Nomeados 2004: http://renaseveados.weblog.com.pt/arquivo/184082.html
Nomeados 2005: http://renaseveados.weblog.com.pt/arquivo/228037.html
BOA ))) Bora lá então.
Quanto a Março para coincidir com o Oscares, ah... muda-se que as tradições foram existem para serem mudadas ;)Anunciar o vencedor e nomeados logo após os festejos Natalícios e antes do novo Ano caia que nem ginjas. O que achas?
Eu acho que a opinião geral dos portugueses é contra, muitos deles não o dizem abertamente, só espero que a lei não seja sujeita a referendo, pois teria dúvidas da sua aprovação... Mas a lei vai ser um facto se a discussão e aprovação se limitar à Assembleia, mas também penso que as mentalidades levarão ainda muito, mas muito tempo a mudar.. a lei vai ajudar um pouco.. :)
Eu acho que é avançar para as nomeações e atribuição dos prémios entre o Natal e o Ano Novo. Até para os premiados poderem receber o prémio no sapatinho (ainda que atrasado).
Para o individual, a Isilda Pegado é uma boa candidata. Está nomeada (por mim LOL).
Para a organização, proponho a Conferência Episcopal.
Quanto ao prémio de carreira, será preciso, caro Boss, que te diga quem mé o meu nomeado?
Caríssimos, desculpas pela demora nas respostas. Como disse antes, nos tempos que correm é-me muito difícil arranjar o tempo e o vagar.. só blogo quando me bulem a sério com os nervos. De novo sem tempo, vou ver o que se consegue dia 24 ;)
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