La sapienza, ou a falta dela
Esta estória do papa ir discursar na abertura do ano lectivo de uma universidade romana tresanda desde a primeira hora, e tornou-se tão abjecta que nem consigo escrever sobre o assunto. Fico-me pelo lamento de ver tanta gente com inteligência suficiente para não cair no conto do vigário, agora papa, a fazê-lo. E pela satisfação de ainda poder encontrar gente capaz de ver as coisas com clareza e olhar crítico, ainda que correndo o risco de serem apelidados de "politicamente correctos", "laicistas" ou mesmo "jacobinos", enfim, proscritos na era do endeusamento da má política, i.e., do politicamente incorrecto. A ler então: no Womenage à trois, no Quase em português e no Arrastão, entre outros. Tudo textos curtos, porque a realidade é muito simples. E tudo em blogs, que nos jornais só parece haver espaço para a superstição e desonestidade intelectual. Ares do tempo...
PS: Outro ar do tempo é a paranóia em relação à pedofilia. Curioso como Ratzinger é imune à mesma, mesmo tendo escrito em 2001 uma carta a ordenar o silenciamento dos casos de abuso sexual de crianças por membros do clero. A ordem nunca terá sido revogada, tanto quanto se sabe, e o caso praticamente só teve cobertura no jornal britânico Guardian - razão pela qual nunca é demais lembra-lo. Tanto alarmismo e ninguém é capaz de exigir o óbvio? Que a igreja denuncie os casos de abuso de que tem conhecimento? Pelos vistos, não. Ares do tempo...
PS: Outro ar do tempo é a paranóia em relação à pedofilia. Curioso como Ratzinger é imune à mesma, mesmo tendo escrito em 2001 uma carta a ordenar o silenciamento dos casos de abuso sexual de crianças por membros do clero. A ordem nunca terá sido revogada, tanto quanto se sabe, e o caso praticamente só teve cobertura no jornal britânico Guardian - razão pela qual nunca é demais lembra-lo. Tanto alarmismo e ninguém é capaz de exigir o óbvio? Que a igreja denuncie os casos de abuso de que tem conhecimento? Pelos vistos, não. Ares do tempo...
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