domingo, fevereiro 24, 2008

O fascismo italiano ainda encarcera algumas vítimas

Papa Pio 11 e Mussolini durante a assinatura do Tratado de Latrão.
«Um tribunal italiano condenou quinta-feira um juiz a um ano de prisão e outro de suspensão de carreira por este suspender três audiências devido à existência de um crucifixo na sala.

Os factos remontam ao ano de 2006, quando, no decorrer de uma audiência, o juiz Luigi Tosti denunciou um conflito de atribuições entre poderes do Estado.

O magistrado suspendeu o processo para pedir ao Ministério que se restaurasse o carácter laico do Estado sendo isso feito através da retirada de um crucifixo existente na sala, razão pela qual se recusou por três vezes a celebrar uma audiência.

O advogado do juiz anunciou que irá apelar da decisão, uma vez que o processo acabou por ser celebrado e que o seu cliente apenas pediu que fosse retirada a cruz de forma a restabelecer o cariz laico do Estado.

"Não se pretende ofender os cristãos. Retirar o crucifixo significa eliminar um privilégio que permita que as salas dos tribunais se convertam em verdadeiros locais laicos e neutros", explicou o advogado.

A decisão de existirem crucifixos em locais públicos, como salas de tribunal e escolas, foi regulamentada em Itália em 1924 e 1928 durante o regime fascista de Benito Mussolini e confirmada em 2006.»
[via]
Que diz a malta do politicamente incorrecto? E a igreja, que agora anda sempre a queixar-se de ser perseguida? Deixem-me advinhar, caladinhos como ratazanas fascistas de barriga cheia, advinhei? Trágico é o papa negar-se ir a uma universidade para não ter que ouvir uns assobios, isso sim é um atentado à liberdade...

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