Pior do que o avião que se recusou a cair
Só mesmo o destaque dado ontem ao "relatório SEDES". Dei-lhe uma vista de olhos e que diz lá que não digam umas 20 colunas de opinião todos os dias na imprensa? E...? E isso acrescenta exactamente o quê? A CGTP que abra os olhos, a cena agora não é com greves gerais que se consegue, é com banalíssimos relatórios alarmistas/populistas qb.
Já era tempo de acabar o discurso da crise e da tanga e da palermice. Sobretudo porque o discurso vem continuamente de quem não tem qualquer motivo para queixumes... é sobretudo isso que irrita. Apesar das televisões terem vindo a ampliar exponencialmente o tempo de antena para as "notícias de bairro", e quase não passam disso, a verdade é que cada vez menos a opinião publicada é representativa da opinião pública. Só nos jornais se lêem coisas sobre a "crise do regime", só lá se vêem choradinhos pelo regicídio ou um "Viva o Rei!" no abjecto cabeçalho do abjecto Público, o pasquim-mor da imprensa alienada que temos.
Mas então lá vem a SEDES, com o seu "relatório-bomba" e bovinamente corre tudo atrás. Os mesmos que não se dão nunca ao trabalho de investigarem o que é a tal crise de que tanto se fala, onde está, porquê, como e quando. Sobretudo ONDE! É que o "onde" é uma das chaves desta crise. E os dados estão aí para o jornalista que os quiser apanhar. Vejam onde está o desemprego, onde estão os baixos salários, de onde sai a emigração, onde estão os baixos impostos e onde está o investimento público. Dica, experimentem por exemplo reduzir o país à Lusitânia, excluindo portanto o Norte, e vejam se a crise é assim tão má. Mas não se fiquem pelas NUTS II, vejam também as III e os concelhos. Enfim, façam as contas, encontrem os contrastes e mostrem dados a sério, factos, números, e não meras vacuidades sequiosas e sentimentos "difusos". Desde já obrigadinho.
Já era tempo de acabar o discurso da crise e da tanga e da palermice. Sobretudo porque o discurso vem continuamente de quem não tem qualquer motivo para queixumes... é sobretudo isso que irrita. Apesar das televisões terem vindo a ampliar exponencialmente o tempo de antena para as "notícias de bairro", e quase não passam disso, a verdade é que cada vez menos a opinião publicada é representativa da opinião pública. Só nos jornais se lêem coisas sobre a "crise do regime", só lá se vêem choradinhos pelo regicídio ou um "Viva o Rei!" no abjecto cabeçalho do abjecto Público, o pasquim-mor da imprensa alienada que temos.
Mas então lá vem a SEDES, com o seu "relatório-bomba" e bovinamente corre tudo atrás. Os mesmos que não se dão nunca ao trabalho de investigarem o que é a tal crise de que tanto se fala, onde está, porquê, como e quando. Sobretudo ONDE! É que o "onde" é uma das chaves desta crise. E os dados estão aí para o jornalista que os quiser apanhar. Vejam onde está o desemprego, onde estão os baixos salários, de onde sai a emigração, onde estão os baixos impostos e onde está o investimento público. Dica, experimentem por exemplo reduzir o país à Lusitânia, excluindo portanto o Norte, e vejam se a crise é assim tão má. Mas não se fiquem pelas NUTS II, vejam também as III e os concelhos. Enfim, façam as contas, encontrem os contrastes e mostrem dados a sério, factos, números, e não meras vacuidades sequiosas e sentimentos "difusos". Desde já obrigadinho.
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