A propósito da Grande Albánia/Cosovo/Coze-Ovo/Bordúria
Só para lembrar a imprensa tuga da recente "suspensão" (ilegalização por 3 anos) de mais dois partidos independentistas bascos. Também convém recordar que Madrid não deixa que se faça um referendo à independência do país. Mas, por outro lado, não reclama que o País Basco seja o "berço da nação" espanhola; embora reclame que esta última seja a mais antiga da Europa. Enfim, tudo coisas que me parecem vir a propósito, não sei bem porquê. Coze-Ovo com a devida vénia ao Esquerda Republicana e Bordúria aos Tempos que Correm.
PS: Depois alguém que avise a ETA de que não é pela violência que lá chegam, que isto é a excepção que confirma a regra e tal.
PPS: Parece que o Cavaco anda preocupado com as possíveis consequências da independência, tem bom remédio sr. presidente ou é mesmo Bruxelas (i.e. Berlim) a decidir se Portugal reconhece o alargamento da Albânia e ponto final? Precisaremos já de um UÇK-PT?
PPPS: Da Madeira dizem-nos que a cena deles é outra, o importante é que a mama se mantenha, e enquanto assim for não se importam de trautear o hino de vez em quando. Dormirei mais descansado, o hino cantado em madeirense embala-me como nada mais o consegue, vale bem um IVA rebaixado, um investimento público per capita várias vezes superior ao do resto do estado e até as quotas especiais de acesso ao ensino superior, aquelas que permitem que cidadãos madeirenses entrem nas universidades portuguesas com notas 2, 3 ou mesmo 4 valores abaixo das exigidas aos cidadãos portugueses. É que é mesmo bonito o hino em madeirense, só ouvindo mesmo, não dá para descrever.
PPPPS: O caso basco é especialmente elucidativo da hipocrisia europeia, mas está longe de ser o caso com mais semelhanças ao do Kosovo. Vale a pena ler as entradas da Wikipedia anglófona para casos mais semelhantes, como o da Abecásia, Ossétia do Sul, Transnístria, Nagorno-Karabakh e, claro, a República do Norte do Chipre; todas elas independentes de facto, mas sem quem as reconheça... até agora pelo menos, algumas poderão ter mais sorte em breve.
PS: Depois alguém que avise a ETA de que não é pela violência que lá chegam, que isto é a excepção que confirma a regra e tal.
PPS: Parece que o Cavaco anda preocupado com as possíveis consequências da independência, tem bom remédio sr. presidente ou é mesmo Bruxelas (i.e. Berlim) a decidir se Portugal reconhece o alargamento da Albânia e ponto final? Precisaremos já de um UÇK-PT?
PPPS: Da Madeira dizem-nos que a cena deles é outra, o importante é que a mama se mantenha, e enquanto assim for não se importam de trautear o hino de vez em quando. Dormirei mais descansado, o hino cantado em madeirense embala-me como nada mais o consegue, vale bem um IVA rebaixado, um investimento público per capita várias vezes superior ao do resto do estado e até as quotas especiais de acesso ao ensino superior, aquelas que permitem que cidadãos madeirenses entrem nas universidades portuguesas com notas 2, 3 ou mesmo 4 valores abaixo das exigidas aos cidadãos portugueses. É que é mesmo bonito o hino em madeirense, só ouvindo mesmo, não dá para descrever.
PPPPS: O caso basco é especialmente elucidativo da hipocrisia europeia, mas está longe de ser o caso com mais semelhanças ao do Kosovo. Vale a pena ler as entradas da Wikipedia anglófona para casos mais semelhantes, como o da Abecásia, Ossétia do Sul, Transnístria, Nagorno-Karabakh e, claro, a República do Norte do Chipre; todas elas independentes de facto, mas sem quem as reconheça... até agora pelo menos, algumas poderão ter mais sorte em breve.
1 comentário:
Bom, o de que Espanha nom emprega o recurso de "berçe da nossa naçom" contra a autodeterminaçom de Euskal Herria tem algum matiz. O projecto nacional do Pais Basco nom se pode delisgar do estatus de Nafarroa/Navarra, e para o espanholismo mais rancido constitue a origem última (com Asturies) da sua "naçom".
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