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«Entretanto, Lino Maia, no topo da hierarquia das Oficinas, provou-nos que é um cidadão tão notável que até ganha prémios, como este [Prémio Rádio Clube/jornal Metro]: é o "Cidadão Anónimo" das "Personalidades que marcaram 2007". Descobriu-se que os jovens ao encargo da instituição eram mantidos em condições de higiene execráveis - lençóis sujos de urina ficavam no lugar dias e dias - os monitores roubavam os presentes que os familiares traziam às horas de visita, e as agressões - de funcionários a jovens, e dos jovens a outros jovens - eram o prato do dia num restaurante com ementas previsíveis, fiscalizado e aprovado não pela ASAE, mas pelos próprios cozinheiros. E Maia a isto negou, ou desvalorizou. Os pratos ou só pontualmente sabiam mal, e até eram globalmente bons, tendo em conta os "utentes" que deles usufruiam. E, para ele, funcionário da Igreja Católica, assim que a história atingiu as páginas dos jornais, o homicídio foi culpa de um "pedófilo" que andava a assediar os seus meninos, e cuja "existência" nunca foi mencionada pelas "vítimas".»
Isto e
muito mais no FishSpeakers.
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