skip to main |
skip to sidebar
«(...) Tipo luta de galos. Até que se lembraram dos nagalhos com que se atam fardos de palha. E obrigaram - "ouviram-nos dizer, ou vais buscar ou
" - o "tolo" a ir buscá-lo ao alpendre onde passa as noites. Foi ele que contou tudo na manhã de domingo.
"Com esse é que é gozo", diz Luís, enquanto descansa de um dia de trabalho ao balcão d'"O Regional". Porque esse é simples e faz o que lhe mandam. Com o outro "desgraçado" era um "gozo que não é gozo". O "reinar saudável", ninguém se chateava, não, João "não era o bobo da corte". Quer dizer
"Aquilo que lhe diziam a ele não me diziam a mim
" E o culminar desse gozo? "A brincadeira podia ser normal se o atassem por uns segundos para a gente se rir
A partir daí já não é normal
"
Manuel Oliveira, 73 anos e sem queixa de ninguém, acredita que "os rapazes" que fizeram aquilo "nunca pensariam, talvez, que ele morresse". "Uma coisa que eu tenho para mim é que não o deviam ter abandonado. Faziam isso, sim, mas ficavam a ver a situação do homem". A normalidade
(...)»
Sem comentários:
Enviar um comentário