Arautos da liberdade feitos ratos da corte espanhola
Noto com algum espanto a indiferença com a actualidade política basca que se vê pela blogosfera portuguesa, particularmente entre a liberal. Criam-se leis para ilegalizar partidos, ilegalizam-se os ditos, e agora prendem-se os seus militantes mais destacados por causa de uma "reunião ilegal" e ninguém se indigna? Estranho. Se fossem neonazis já estaria Pacheco Pereira em vigília à porta da embaixada espanhola.
Por outro lado ao anúncio de um referendo no país, o bloco central espanhol (pois, para assuntos excepcionais também há um em Espanha) responde com insultos e ameaças de perda da autonomia existente. E por cá ninguém diz nada? Já se esqueceram todos do referendo de Timor Leste? Agora é aceitável este tipo de ameaça?
Voltando atrás, vale a pena fazer uma comparação entre o Batasuna e o fascista PNR. O Batasuna tinha uma significativa representatividade eleitoral (tal aliás como o seu subproduto, também ilegalizado, ANV, e cuja ilegalização rendeu um município às contas eleitorais do PP com apenas 27 votos!). A lei que o ilegalizou foi criada especificamente para esse efeito, ou seja, anos depois do partido existir. O partido não promove directamente a violência, não pelo menos de forma declarada, limita-se a não condenar a violência da ETA.
No caso do PNR falamos de um partido ilegal muito antes de existir, pois desde 1976 que é proibido formarem-se partidos fascistas em Portugal. Mesmo assim ele formou-se, camuflando o seu fascismo. No entanto a máscara tem vindo a cair, e a sobreposição de militantes seus e dirigentes de grupos violentos, envolvidos no assassinato de pessoas, tráfico de drogas, armas e mulheres, é cada vez mais notória. A sua representatividade eleitoral continua, felizmente, nula. E mesmo assim ninguém, com responsabilidades políticas, ousa defender o óbvio, a aplicação da lei e sua ilegalização. Apesar de ninguém o fazer, os blogs liberais estão sempre à espreita de qualquer sugestão nesse sentido e gritam aqui-del-rei pela "liberdade" ao mais pequeno sinal.
Mas, claro, calados como ratos em relação ao Batasuna.
Por outro lado ao anúncio de um referendo no país, o bloco central espanhol (pois, para assuntos excepcionais também há um em Espanha) responde com insultos e ameaças de perda da autonomia existente. E por cá ninguém diz nada? Já se esqueceram todos do referendo de Timor Leste? Agora é aceitável este tipo de ameaça?
Voltando atrás, vale a pena fazer uma comparação entre o Batasuna e o fascista PNR. O Batasuna tinha uma significativa representatividade eleitoral (tal aliás como o seu subproduto, também ilegalizado, ANV, e cuja ilegalização rendeu um município às contas eleitorais do PP com apenas 27 votos!). A lei que o ilegalizou foi criada especificamente para esse efeito, ou seja, anos depois do partido existir. O partido não promove directamente a violência, não pelo menos de forma declarada, limita-se a não condenar a violência da ETA.
No caso do PNR falamos de um partido ilegal muito antes de existir, pois desde 1976 que é proibido formarem-se partidos fascistas em Portugal. Mesmo assim ele formou-se, camuflando o seu fascismo. No entanto a máscara tem vindo a cair, e a sobreposição de militantes seus e dirigentes de grupos violentos, envolvidos no assassinato de pessoas, tráfico de drogas, armas e mulheres, é cada vez mais notória. A sua representatividade eleitoral continua, felizmente, nula. E mesmo assim ninguém, com responsabilidades políticas, ousa defender o óbvio, a aplicação da lei e sua ilegalização. Apesar de ninguém o fazer, os blogs liberais estão sempre à espreita de qualquer sugestão nesse sentido e gritam aqui-del-rei pela "liberdade" ao mais pequeno sinal.
Mas, claro, calados como ratos em relação ao Batasuna.
2 comentários:
´Tadinhos dos ratos da Beatrix Potter, boss! Não arranjavas uns ratos... como hei-de dizer...? Mais feios? Mais porcos? Mais maus?
hehehe mas só gostei destes.. mas amorosos que sejam, estão a mafiar um bolo!
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