Mandatário do "Não obrigada" em Teerão
Faz todo o sentido de resto. Aprender o negacionismo dos direitos das mulheres é no Irão mesmo. Mas no caso o negacionismo era outro, o do Holocausto. E apesar de ser coisa conhecida e publicada pela comunicação social do mundo inteiro há vários meses, Nuno Rogeiro teve que ir ao Irão para perceber que era disso mesmo que se tratava. Pelos vistos era um de dois portugueses, sendo o outro um neo-nazi. O curioso é que a mesma direita que andou a gritar aos quatro ventos "diz-me com quem andas, dir-te-ei quem és" a propósito, nomeadamente, do elogio iraniano à reeleição de Chávez na Venezuela, fala agora em "coragem" de Rogeiro, segundo ele próprio um "amigo do Irão". Recuso-me a usar o ditado reaccionário, mas haja um poucochinho de decência e vergonha na cara, sim?
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