quinta-feira, fevereiro 08, 2007

UE ou CPLP?

Os rappers que comentei aqui em baixo são angolanos. Vejamos como está a situação em Angola:

«Em Angola, dez por cento das mortes maternais têm origem no aborto clandestino e a pena de prisão pode ir até aos oito anos. A polícia tem até piquetes nos hospitais para interrogar as mulheres que chegam com complicações pós-aborto.»
Também do Brasil chegam novos apelos ao Não, via telenovelas.
«Pesquisas indicam que todos os anos ocorrem no Brasil entre 750 mil a 1 milhão de abortos clandestinos, cujas complicações constituem a quarta causa de morte materna no país. Segundo dados oficiais, cerca de 250 mil mulheres são internadas por ano em hospitais da rede pública de saúde para fazerem raspagem do útero após aborto inseguro, a maioria é jovem e pobre.

O Código Penal do Brasil, de 1940, considera o procedimento crime, excepto em duas situações: gravidez resultante de violação e risco de vida da mãe. Uma terceira possibilidade diz respeito ao aborto terapêutico para casos de anomalias fetais incompatíveis com a vida, isto é, quando o feto apresenta má-formação severa ou acefalia.»

No próximo domingo temos duas hipóteses, continuar com o modelo usado na Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP), ou passarmos a usar o modelo mais usado na União Europeia (UE), podendo transformar Portugal num exemplo positivo para a restante CPLP. Seja como for, orgulhosamente sós não estaremos... e quanto a pioneirismo, só mesmo ao nível da CPLP e se votarmos Sim.

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