sábado, fevereiro 10, 2007

Censura na Antena 1

«A edição de ontem do programa de rádio "O amor é ...", da autoria de Júlio Machado Vaz e Ana Mesquita, não foi para o ar. Segundo a RDP a emissão comprometia a isenção da estação, argumento contestado pelos autores.» [via]
Como? A Antena 1 faz parte do grupo RTP - Rádio e Televisão de Portugal. Um grupo estatal, ou seja, pago com os impostos de todos. Ao longo da campanha este grupo passou, nos seus vários canais, programas de autor ou religiosos que fizeram apelos directos e constantes a um certo sentido de voto (programa de Marcelo Rebelo de Sousa, o programa diário da igreja católica na RTP2 ou o programa da aliança evangélica no mesmo canal). Só censuraram Júlio Machado Vaz porquê? Receberam queixas? Inundemos então a caixa de correio do provedor do ouvinte.

4 comentários:

portugalgay disse...

Já agora vejam como afinal o não-conservadorismo faz bem às pessoas:

http://dn.sapo.pt/2007/02/10/sociedade/casais_partilham_mais_educacao_filho.html

Outra conclusão da investigação de Anália Torres, que contou também com o trabalho de Bernardo Coelho e Inês Cardoso, prende-se com o conceito de "bem-estar subjectivo", ou seja, com a forma como as pessoas se sentem. E, no que diz respeito a stress doméstico, os portugueses estão entre os que se queixam mais deste problema, a par dos polacos e dos ucranianos.

Os inquéritos permitem concluir, explica a investigadora Anália Torres, que os países com mais baixo nível de modernidade nos valores de género na família são aqueles em que se verifica um maior stress doméstico. O inverso também se aplica, neste caso, com os países nórdicos a liderar a tabela.

DE CORPO E ALMA disse...

Segui a vossa sugestão e critiquei a decisão da direcção de programas da Antena 1. Confesso que não fiquei surpreso com o acontecido. O grupo estatal pareceu-me tender sempre para o Não.

Pedro Morgado disse...

O provedor do ouvinte tambem não vai ajudar muito.. Se lerem o currículo do homem percebem que começou na TVI quando a televisão era da Igreja. È preciso dizer mais?

bossito disse...

portugalgay, obrigado!

Pois Pedro, mas não há muito mais que possamos fazer a título individual.. A minha indignação tb já lá está mexilhão ;)