«Assim, nós homens, que queremos filhos, não devemos esperar que as nossas mulheres simplesmente nos comuniquem que pretendem abortar (mesmo durante as dez semanas).
Podemos reagir contra tal unilateralidade despótica da mulher por via de uma providência cautelar não especificada. (...)
Alguém mostrando fundado receio ... – um marido que quer ser pai e a mulher lhe diz que quer abortar Lesão grave e dificilmente reparável – o pai perder o filho concebido no âmbito do contrato de casamento Assegurar o direito ameaçado – manter a gravidez da qual é o pai o primeiro impulso na formação da vida Receio da sua lesão – ficar sem o filho que quer por simples vontade de outrém contra a sua própria vontade Em resumo: há meios ao nosso dispor para impedirmos que as nossas mulheres, connosco casadas, abortem sem o nosso consentimento; ou então, seríamos, nós homens, meramente os autores do acto sexualmente relevante para outros fins, designadamente o do prazer, mas desarticulados da inevitável consequência – gravidez – que desejamos.»
Do Boletim da Ordem dos Advogados. Obrigado
Eduardo, estas coisas refrescam a alma. Só ainda não percebi bem porque insistem os pró-vida em casar com abortadeiras, suponho que seja a magia do amor :)
3 comentários:
A coisa resolve-se muito facilmente: a mulher não diz ao marido nada e já não há problemas (!)
É esta a lógica do senhor pelos vistos.
É inenarrável, isto. Há quem não conheça limites, realmente... E é que nem consigo dizer mais nada.
O iluminado agora é candidato a Presidente do Conselho de Deontologia da Ordem dos Advogados. MUITO CUIDADO!!!
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