Embaraçante, ou melhor, perigosa
Ahhh... os prazeres da 2ª feira. É neste dia que começamos uma semana de trabalho agraciados pela homilia de João César das Neves, publicada no DN. Hoje, ao contrário do que já se vai esperando, não houve ataque, pelo menos não directo, ao "horror" da homossexualidade, da IVG e desses outros flagelos modernos. Não, hoje foi dia de lembrar que quando se discute religião, missionação e santidades várias, há embaraço.
Não sei o que JCN considera embaraço nem quem o sente, mas os debates que vejo que tocam o tema da religião, católica ou não, parecem bastante fervorosos ou pelo menos sem pézinhos-de-lã. Também os representantes da ICAR não se mostram nada embaraçados em dizerem o que pensam no tempo de antena que os meios de comunicação lhes atribuem.
JCN fala das mudanças que a ICAR sofreu e de como se adaptou ao mundo moderno. Curioso que refira o abandono do latim nas missas quando este agora parece estar prestes a fazer um comeback. Curioso também que essas mudanças feitas há quase 60 anos parecem retrógradas até para a época, que dizer então dos dias de hoje. Lendo as palavras de JCN pensa-se que estaria a falar de uma instituição progressista, aberta à mudança e à variedade de opiniões e de direitos. Depois lembramo-nos que afinal estamos a falar de uma instituição que considera as mulheres inferiores aos homens em quase tudo, que sempre condenou a homossexualidade, que em nome de uma crença propaga mentiras e prejudica a saúde dos que a seguem, que promove o analfabetismo e a ignorância para mais facilmente dominar as vidas dos crentes, etc., etc.
E pelos vistos JCN ainda estranha as críticas de que a ICAR, coitada, é alvo. Quando a caridade é oferecida embrulhada em terrores divinos da condenação da alma, quando a crença impede o crescimento do indivíduo, da sociedade e mesmo de uma nação, quando a hipocrisia provoca ou permite que se espalhe o ódio e a violência, se calhar, só se calhar, há críticas duras a fazer.
Não sei o que JCN considera embaraço nem quem o sente, mas os debates que vejo que tocam o tema da religião, católica ou não, parecem bastante fervorosos ou pelo menos sem pézinhos-de-lã. Também os representantes da ICAR não se mostram nada embaraçados em dizerem o que pensam no tempo de antena que os meios de comunicação lhes atribuem.
JCN fala das mudanças que a ICAR sofreu e de como se adaptou ao mundo moderno. Curioso que refira o abandono do latim nas missas quando este agora parece estar prestes a fazer um comeback. Curioso também que essas mudanças feitas há quase 60 anos parecem retrógradas até para a época, que dizer então dos dias de hoje. Lendo as palavras de JCN pensa-se que estaria a falar de uma instituição progressista, aberta à mudança e à variedade de opiniões e de direitos. Depois lembramo-nos que afinal estamos a falar de uma instituição que considera as mulheres inferiores aos homens em quase tudo, que sempre condenou a homossexualidade, que em nome de uma crença propaga mentiras e prejudica a saúde dos que a seguem, que promove o analfabetismo e a ignorância para mais facilmente dominar as vidas dos crentes, etc., etc.
E pelos vistos JCN ainda estranha as críticas de que a ICAR, coitada, é alvo. Quando a caridade é oferecida embrulhada em terrores divinos da condenação da alma, quando a crença impede o crescimento do indivíduo, da sociedade e mesmo de uma nação, quando a hipocrisia provoca ou permite que se espalhe o ódio e a violência, se calhar, só se calhar, há críticas duras a fazer.
1 comentário:
Esse e o Luís delgado são dois gajos que eu já nem suporto ler, viro logo a página.
Enviar um comentário