Visão de um casamento iraniano
A edição desta semana da revista Visão traz uma reportagem sobre a juventude homossexual portuguesa, a não perder - comprem-na o quanto antes porque é provável que esgote, já que esta semana oferece o DVD do "The Others". A edição on-line tem ainda alguns exclusivos, apesar de não ter os conteúdos publicados em papel.
De qualquer modo a foto mais gay de todas as publicadas na revista é mesmo esta aqui reproduzida, da celebração de um casamento no Irão. Claro que o casamento foi entre pessoas de sexo diferente, no Irão é-se enforcado por um mero affair com alguém do mesmo sexo, que fará casar! Mas a celebração do casamento é feita com os homens e mulheres separados em diferentes divisões, na foto vê-se então o sogro a apalpar a coxa do noivo, enquanto um tio o beija e abraça de forma sentida. Como os heteros ficam fisicamente ternos uns com os outros quando a homossexualidade é algo indizível, não é? Há 20 anos atrás não seria difícil tirar uma foto semelhante aqui em PT. O ensaio fotográfico "Retratos do Irão", de Paolo Woods, também pode ser visto on-line no site da Time.
De qualquer modo a foto mais gay de todas as publicadas na revista é mesmo esta aqui reproduzida, da celebração de um casamento no Irão. Claro que o casamento foi entre pessoas de sexo diferente, no Irão é-se enforcado por um mero affair com alguém do mesmo sexo, que fará casar! Mas a celebração do casamento é feita com os homens e mulheres separados em diferentes divisões, na foto vê-se então o sogro a apalpar a coxa do noivo, enquanto um tio o beija e abraça de forma sentida. Como os heteros ficam fisicamente ternos uns com os outros quando a homossexualidade é algo indizível, não é? Há 20 anos atrás não seria difícil tirar uma foto semelhante aqui em PT. O ensaio fotográfico "Retratos do Irão", de Paolo Woods, também pode ser visto on-line no site da Time.
5 comentários:
O ensaio é muito interessante, obrigado pela dica ;)
A intimidade física entre homens heterosexuais é mais comum no sul da europa que no norte, sendo maior ainda no norte d'africa. Pros mais "cotas" lembro o fabuloso discurso da Claire Bloom à beira do Lido de Veneza, no "Brideshead Revisited", olhando os dois protagonistas abraçados, dizendo que os jovens (rapazes)Italianos têm muito mais intimidade física que os Ingleses.
Em Marrocos e na Tunisia (o que eu conheço), é comum (e, para nós, algo "estranho") verem-se rapazes sentados no colo uns dos outros e a passearem de mão dada.
Acho saudável. :-)
E o noivo não é nada de deitar fora. :)
Pois JPT, por cá também costumava ser assim... interrogo-me se não é a maior visibilidade da homossexualidade aliada à homofobia, a força que tem levado ao desaparecimento desses gestos e comportamentos no Sul da Europa...
Já em países como Marrocos ou o Irão a homossexualidade é de tal modo reprimida que, paradoxalmente, permitirá este tipo de "intimidades" sem receio que sejam confundidas com homossexualidade. Bom não será assim tão linear, pois também há sociedades tipicamente homofóbicas onde estas intimidades não existem... mas sobretudo o seu desaparecimento em Portugal creio que será por isto que digo...
indizivel e' talvez a melhor palavra para descrever homossexualidade no medio oriente...
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